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  • Helida Lima

Travessia pelo Parque Nacional da Serra da Canastra


Já atravessamos algumas vezes o Parque Nacional da Serra da Canastra, e sempre há algo de diferente para vivenciar.

Em primeiro lugar, é um canto do planeta inspirador! Desde os 20 anos, quando pela primeira vez estive lá, pensei: que mundão!!!

Sim, é esta é a sensação de percorrer os chapadões do Parque, de espaço, grandeza e infinitude. Desta última, agora em janeiro, fizemos 2 dias de andanças.

Com uma turma super legal, partimos da Pousada Vale dos Canteiros, e fomos rumo à São Roque de Minas, pela estrada de dentro (como dizem), que vai até o Barreiro, tudo de terra batida.

De lá o nosso roteiro ( +/- combinado) foi o seguinte:

São Roque de Minas

Entrada do Parque - Portaria São Roque

Passeio pelo Parque, passando pela Garagem de Pedra

Saída do Parque: Portaria S. J. Bastista da Canastra

Depois um "almoçojanta" no Arraial São João Batista da Canastra

Pouso nesta cidadezinha

No outro dia, mais um pedaço do parque Saída pela Portaria Sacramento

Depois percorrer a Serra das Sete Voltas

Passar por Delfinópolis

Almoço no restaurante AcquaLume

Passagem pela cidadezinha Ponte Alta

Voltar para o Vale dos Canteiros

E depois para a Cachoeira do Quilombo

Por fim chegar ao Sítio Santa Natureza

Foi uma tranquila travessia, mas com aventura 4X4. Para aproveitar bem as andanças pelo Parque, quem dirige, no nosso caso o Plinio é que foi no comando, tem que curtir este tipo de lugar e possuir um carro que aguente as estradas cheias de buracos e poças.

As bikes também vão bem, mas aí já é um outro tipo de experiência.

Em janeiro a Serra está toda florida e cheia de verdes de vários tons. Como chove muito, é difícil ver bichos, mas o visual vale demais!

Nestes dias pegamos aquelas chuvas que chegam bem densas e logo vão embora, e um calor mediano. No fim da tarde colocamos até blusa de frio.

[Os jardins do Cerrado. Fotos feitas por Lucca e também por toda a turma.]

O arraial ou vilarejo de São João Batista da Canastra é muito pacato e de uma simplicidade brasileira que só estando lá para saber. Há alguns lugares para dormir, como camping, casa para alugar e pousadinhas. Lá o silêncio é tão grande, que demoramos para encontrar a responsável pelo lugar que escolhemos, a Pousada da SERRA*.

Almoçamos primeiro no Restaurante Canastra*, de comida caseira, que aprontou o "almojanta" especialmente para a nossa turma, já que passavam das 15 horas. Tudo muito gostoso!

Depois de uma prosa ali, outra pergunta acolá, logo encontramos a Cida, cuidadora da pousada, que nos atendeu muito bem! Esta é uma pousadinha singela, com quarto limpíssimo e confortável. Tem até frigobar.

Mas o melhor não está nas acomodações, o lugar possui um "quintal" de tirar o fôlego! Além de vários pés de frutas como goiaba, manga e limão, há a visão de uma linda cachoeira que escorre em um incrível horizonte!

[São João Batista da Canastra. As fotos foram feitas por todos nós.]

Fomos até esta cachoeira, chamada Gurita! Demais, parecia que estávamos num conto de fadas, pois as águas escorriam pelo verde da mata, algo mesmo cheio de bons fluidos. Para localizar, a Gurita é uma das primeiras quedas do Rio Araguari.

[Cachoeira Gurita. Fotos feitas pela grupo.]

Depois o pessoal presenciou do "quintal" da pousada o pôr-do-sol. De verdade, um "quintal" iluminado!

O café da manhã foi uma surpresa! A Cida nos ofereceu o famoso biscoito frito de polvilho, feito na hora! Fazia anos que não provava esta iguaria verdadeiramente mineira. Além de bolo de fubá cremoso, pão de queijo quentinho, enroladinho de queijo, sucos, queijo canastra e um "cafezin"...

Outra cachoeira da cidade é a Lavapés. É só atravessar a Rua da pousada que já a avistamos de longe. Mas não fomos até ela, o grupo queria pegar estrada!

Dica: entramos na vendinha da vila, o Marcel chamou de "secos e molhados". Foi lá que encontramos um queijo curado bom demais, além de café da região, fubá e polvilho com marcas do Estado, que não encontramos em supermercados.

Partimos da cidadezinha e entramos novamente no Parque, e mais uma vez, admiramos a beleza deste lugar. Depois de andanças, contemplações e várias fotos, saímos pela portaria Sacramento, que cai no Vilarejo Sete Voltas. Lá não há atrações para o turismo, então somente passamos por ele e seguimos para a Serra das Sete Voltas!

Aí sim, vale demais! As paisagens eram cheias de belos visuais, paramos em descampados de grande energia, rios de águas transparentes e várias plantações espalhadas pelas propriedades de lá...

[Vista da Serra das Sete Voltas. Fotos feita pelo grupo.]

Já em Delfinópolis fomos até ao restaurante AcquaLume! Esta foi a dica do Evandro e que ótima sugestão!

O lugar é bem conhecido, chegando no trevo da cidade já vemos cartazes indicando o caminho (uns 3 km de terra). Lá possui também cachoeiras e riachos para mergulhos.

Fomos atendidos pela Nájila com muita simpatia. Com porções bem fartas e um ambiente iluminado e alegre. E ainda com opção generosa para vegetarianos. Dica: as sobremesas são bem saborosas!

Por precaução e pura preguiça não pulamos nas cachoeiras, pois de fato as chuvas vinham com força, e nesta época as TROMBAS d'agua chegam sem avisar, numa rapidez perigosa.

Serra das Sete Voltas com o Espírito renovado!
O grupo!

De lá saímos por Delfinópolis e ainda rodamos um bocado, passando pela estrada que vai até Ponte Alta e por fim, depois de muito chacoalhar, chegamos à Pousada Vale dos Canteiros.

Uma paradinha para prosa com amigos e chão de novo, até o Sítio Santa Natureza.

Voltamos encardidos de poeira, mas com o espírito renovado!

 

* Contato da Pousada da Serra, S. J. B. da Canastra. Fones 37 3433-1452 ou 37 3433-1332.

* Contato do Restaurante Canastra. Rua João Memedis, 246. Fones 37 9995-26752 ou 34 98896-8490.

* Pequeno mapa das portarias do Parque. Ah! percorremos +\- 300 quilômetros de terra.

 

* Oferecemos este passeio para os hóspedes do Sítio!*

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